No meio de tantos livros mau intencionados que dominam as prateleiras - marcados por ironias, intrigas, revanchismo - ler um livro como esse é revigorante. É apenas mais uma forma de se tentar compreender o amor de Deus por nós e o sentido do sofrimento que enfrentamos ao longo da vida, mas é feita de forma especial. Um homem que passa pelo pior sofrimento que um pai pode passar, se encontra com Deus numa cabana, e Deus o faz compreender o amor e o perdão através da sua perda. O perdão existe em 1º lugar para aquele que perdoa, para libertá-lo de algo que vai destruí-lo, que vai acabar com sua alegria e capacidade de amar integral e abertamente . Ou seja, se você não é capaz de perdoar, como espera ser perdoado por Deus? O livro é uma metáfora que, a meu ver, tenta ser fiel à Bíblia, não sendo o objetivo do autor inventar coisas sobre Deus, como pode parecer num primeiro momento. Eu acredito que são experiências que o próprio autor vivenciou e nelas procurou entender a presença de Deus, tal como muitos de nós buscamos conhecer a Deus nas nossas experiências - como muito bem explicado por S. Paulo Apóstolo: o universo está em Deus, nele andamos, vivemos e somos - e é por isso mesmo que o leitor inevitavelmente se identificará com algumas passagens. Enfim, é uma mensagem a ser passada adiante...
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
A Cabana
No meio de tantos livros mau intencionados que dominam as prateleiras - marcados por ironias, intrigas, revanchismo - ler um livro como esse é revigorante. É apenas mais uma forma de se tentar compreender o amor de Deus por nós e o sentido do sofrimento que enfrentamos ao longo da vida, mas é feita de forma especial. Um homem que passa pelo pior sofrimento que um pai pode passar, se encontra com Deus numa cabana, e Deus o faz compreender o amor e o perdão através da sua perda. O perdão existe em 1º lugar para aquele que perdoa, para libertá-lo de algo que vai destruí-lo, que vai acabar com sua alegria e capacidade de amar integral e abertamente . Ou seja, se você não é capaz de perdoar, como espera ser perdoado por Deus? O livro é uma metáfora que, a meu ver, tenta ser fiel à Bíblia, não sendo o objetivo do autor inventar coisas sobre Deus, como pode parecer num primeiro momento. Eu acredito que são experiências que o próprio autor vivenciou e nelas procurou entender a presença de Deus, tal como muitos de nós buscamos conhecer a Deus nas nossas experiências - como muito bem explicado por S. Paulo Apóstolo: o universo está em Deus, nele andamos, vivemos e somos - e é por isso mesmo que o leitor inevitavelmente se identificará com algumas passagens. Enfim, é uma mensagem a ser passada adiante...
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Puxa, desconhecia a existência desse livro. Parece ser tocante... quero ler
ResponderExcluirGostei muito da capa dele...
A graça do perdão não é forçada desce dos céus como uma chuva fina no solo: abençoada duplamente, abençõa a quem dá e a quem recebe. É mais forte que a força: ela guarnece o monarca melhor que uma coroa: o cetro mostra a força temporal, atributo de orgulho e majestade, onde assenta o temor devido aos reis. Mas o perdão supera essa imponência: é um atributo que pertence a Deus, e o terreno poder se faz divino quando, a piedade, curva-se á justiça. ( Shakespeare)
ResponderExcluirque coincidência ^^ ( na verdade não acredito em coincidência) esse livro estava aqui em casa por engano ,essa semana uma pessoa esqueceu aqui, li as primeiras páginas, fiquei muito interessado, mas ela veio buscar :(.
ResponderExcluirAinda compro um :)
Ou com muita sorte posso ganhar um né :D
ResponderExcluirEu serei abençoada e ganharei, né Leandro?! Hhee
ResponderExcluirI'm just kidding x)
Não li, mas eu particularmente não tenho interesse em ler. Quem sabe no futuro.
ResponderExcluirFaço das palavras do Rafael, as minhas.
ResponderExcluirAh, uma vez uma amiga estava lendo este livro na faculdade, questionei-a sobre o tema, e ela me disse que era espírita. O.o
Quem ficou me pentelhando para ler foi uma amiga também espírita. Ela me contou sobre a "plot" do livro, e eu achei degradante que as pessoas precisem de alegorias baratas para aprenderem sobre Deus (pensei isso no ponto que soube que Deus é apresentado como uma "negona"). Depois pesquisei e descobri que as representação de Deus, Jesus e Espírito Santo fornecidas pelo autor fazem parte de uma tradição herege de negação da tradiocional doutrina da Santa Trindade (na qual todos são um só, e não faces totalmente separadas e isoladas). Posso estar muito enganado, e se eu estiver vou admitir, mas no momento esse tipo de livro não me interessa.
ResponderExcluirNão posso tecer muitas opiniões - não li, e desconhecia a existência deste livro, como disse. Quando eu ler volto aqui e conto o que achei.
ResponderExcluirComo assim, como uma "negona"?!É?
Ah, Andson. Você eu sei que não teria interesse. Não acredita no criador.
Eu tbm não posso dar muitas opniões... Li só as primeiras páginas, talvez baixe um ebook, caso seja o que dizem, não vai valer os 18,90R$ na saraiva.
ResponderExcluirSim Thaty, eu já acreditei no 'criador', mas fui perdendo minha fé sobre ele, como você bem sabe, pois acompanhou de perto este meu trajeto rumo a descrença na existência de God Almighty, como canta Roger Waters em algumas de suas canções. Mas isso em nada me impede de ler coisas relacionadas a Deus. ;)
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